Não perdi a alegria de verão porem me deixo levar pela nostalgia do outono. São as folhas acastanhadas que se desprendem e voam livres no vento, são as andorinhas que partem em excursões que até parecem estavam combinadas para nas madrugadas partirem sem congestionar o céu amarelecido pelo sol sem força, são as pessoas que trazem o rosto carregado de sombra, mesmo que a sombra não seja visível.
Enfim, deixo de olhar tão fixamente para o zulmarinho, para o que me fala ou para a delicadeza que tinha no brilho forte do sol. É assim, nestes momentos que descubro que tenho muito mais a agradecer do que para pedir.
Sanzalando
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