A gravidade me curva como que apelando para que eu desça à terra e me horizontalize num eterno descanso. Contrariando a força do tempo, resisto e insisto que a vida é mais longa que a que tenho pelo que sobre a coluna vertical me seguro. O tempo parece que desaparece num exótico tempo de rapidez mal gasto, numa estrutura construída pelo próprio tempo, brilhando na juventude e empalidecendo em cada tempo usado que até parece descorado em pastel exoticamente mal definido.
O tempo, eterno enquanto dura e volátil quando deixado por sua conta e risco.
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