A Minha Sanzala

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6 de maio de 2024

sou leve e de pouca monta

Na verdade poucas pessoas sabem quem que sou. Muitas poucas pessoas conhecem, atrevo a dizer, que poderia contar pelos dedos duma mão, quem eu realmente sou. São poucas as pessoas que entram na minha intimidade e raras mais nos meus sentimentos. Não só porque é sem interesse, como as restrições intimistas que fecho na minha capa que pouco destapo nas letras que uso, são fechadas a dualidades porque zeloso do meu centro emocional, guardo a sete chaves na esquinas da minha vida desenhada numa folha quadriculada com geométricas figuras. Permito que se sentem ao meu, que brinquem com franjas da minha existência porém tolero pouco que pressionem o balão em que me envolvo, com que me defendo das amarguras da vida.
Tenho pensamento próprio, tenho opiniões e pouco me deixo manipular, porque quando o permito é só para que a superficialidade seja polida e desempoeirada e que brilhe nos dias de sol.
Não, não gosto de me desnudar nas minhas palavras que deixo serem levadas pelo vento ao deus dará. Não tolero ser pressionado, não gosto de ser esquecido, não gosto que me mudem o estilo. Em qualquer situação tenho as malas feitas para me mudar para outro estado de alma. Sem rancor nem recordações arreigadas a amarras dolorosas. Sou feito de pouca coisa e pouca coisa é simples de embalar e levar

Sanzalando

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