Sentado, olhos perdidos no horizonte, cabeça vazia de preconceitos e preconcebidas ideias, vou meditar sobre tudo mas quase de certeza sobrenada. Estou aqui a formular perguntas para as quais nem me interessam respostas. É a nova formula de dialogar. Perguntar ou questionar para quê e sobre o quê se eu sou especialista nisso? Independentemente do que é isso. O diálogo é monocórdico e unidirecional. Também, eu a conversar comigo ia dar em mais o quê?
Tão cinzenta está essa cabeça...
Não, os meus olhos vêm um mundo colorido, ele é que se acinzenta aos olhos da gente. Porque ele é um conjunto de gente cada vez mais isolada no meio duma multidão.
Dá-me conselhos desde que sejam iguais ao que eu penso...
Que piada tem a conversa de hoje. Os livros esquecidos na mesa de cabeceira, as páginas amarelecidas e empoeiradas, as teias de aranhas, a penumbra. Artes de passado.
Fico sentado e um dia olharei novamente para amanhã.
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