Me sento na marginal. Faz de conta estou na base do u a ver toda a saída da baía. Privilegiado me perco em sonhos e desejos. Deixo os meus olhos levarem a imaginação para lá do que alguma vez fui. Inventei o balão, a asa delta e o foguetão e não sai daqui onde olho para o meu longe sem imaginar que um dia eu lhe vou chegar sem ser de bico de pés..
Me olho à procura de cicatrizes, das que contam a minha estória, a minha sobrevivência, o meu sofrimento, a minha fraqueza ou fracasso. Desencontro-me e sem vontade de usar forças sobrenaturais e poderes mágicos, me deixo ficar sentado a recordar feridas descicatrizadas, descarecterizadas e não sofridas que, fizeram de qualquer maneira, parte da minha estória e me moldaram num hoje de agoramente.
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