Me estendi por aqui num preguiçar que faz de conta não tenho nem nada para fazer. Esquece só mesmo que tenho bué de coisas para fazer e que não chega um dia do nascer ao pôr do sol de outro dia, para lhas fazer.
Recorda só as nossas recordações. Todas e, vais ver, que todas parece foram ainda de ontem e vamos lhes brincar num imaginário mundo da gente.
De repente eu olho e estou a recordar quando eu ainda pensava que os bebes vinham de cegonha e da distante Paris. Não sei quem me pregou esta mentira, mas sei que durante algum tempo eu lhe pensei e sei que não foi fruto da minha cabeça que eu nesse tempo acho ainda não lha tinha como agora lhe vou tendo.
Mas imagina só a cegonha a trazer no seu bico comprido alguém que nem eu e dar assim a volta na Torre Eiffel que até parece é rotunda dos céus, depois a gente se virou na esquerda e foi até ao edifício redondo acho é da televisão e viu outros kadengues a brincar na rua, no tempo em que ainda se podia jogar à bola e saltar à macaca no passeio. Olha ali a minha amiga que é de Paris de França! Eu sei que ela ainda não era nascida quando eu supostamente ali passei carregado pela cegonha. Mas a viagem na imaginação tem destes benefícios.
Olha ali para baixo e vais ver o Palácio de Versalhes e o seu belo jardim. Olha agora, olha, a Piramede de vidro do Museu do Louvre. Pára aqui para eu ir ver o sorriso marota da Mona Lisa .
Vê agora esse outro aí que parece tem os canos de fora e se chama de Centre Pompidou.
Cegonha, pára aqui um bocadinho para eu ver nessa Igreja da Notre Damme se tem ai um tal de corcunda. Não paras? Egoísta! Noutra encarnação vais virar táxi para ver se não levas a onde te pedem e nem refilas.
Se tu parasses ia agora a Montmartre para eu ver se iniciava a minha colecção de arte moderna, ou pelo menos ia ver se tinha alguém conhecido.
Também me havia de calhar uma cegonha que nem tu. Egoísta!
Mas daqui a pouco salto desta alcofa e refugio-me no Arco de Triunfo e desço os Campos Eliseus e me esqueço que tu existe.
Cegonha malvada que nem de Paris me trouxeste, não me ensinaste a falar francês e ainda por cima me deixaste com um ouvido surdo para o piano.
De repente eu olho e estou a recordar quando eu ainda pensava que os bebes vinham de cegonha e da distante Paris. Não sei quem me pregou esta mentira, mas sei que durante algum tempo eu lhe pensei e sei que não foi fruto da minha cabeça que eu nesse tempo acho ainda não lha tinha como agora lhe vou tendo.
Mas imagina só a cegonha a trazer no seu bico comprido alguém que nem eu e dar assim a volta na Torre Eiffel que até parece é rotunda dos céus, depois a gente se virou na esquerda e foi até ao edifício redondo acho é da televisão e viu outros kadengues a brincar na rua, no tempo em que ainda se podia jogar à bola e saltar à macaca no passeio. Olha ali a minha amiga que é de Paris de França! Eu sei que ela ainda não era nascida quando eu supostamente ali passei carregado pela cegonha. Mas a viagem na imaginação tem destes benefícios.
Olha ali para baixo e vais ver o Palácio de Versalhes e o seu belo jardim. Olha agora, olha, a Piramede de vidro do Museu do Louvre. Pára aqui para eu ir ver o sorriso marota da Mona Lisa .
Vê agora esse outro aí que parece tem os canos de fora e se chama de Centre Pompidou.
Cegonha, pára aqui um bocadinho para eu ver nessa Igreja da Notre Damme se tem ai um tal de corcunda. Não paras? Egoísta! Noutra encarnação vais virar táxi para ver se não levas a onde te pedem e nem refilas.
Se tu parasses ia agora a Montmartre para eu ver se iniciava a minha colecção de arte moderna, ou pelo menos ia ver se tinha alguém conhecido.
Também me havia de calhar uma cegonha que nem tu. Egoísta!
Mas daqui a pouco salto desta alcofa e refugio-me no Arco de Triunfo e desço os Campos Eliseus e me esqueço que tu existe.
Cegonha malvada que nem de Paris me trouxeste, não me ensinaste a falar francês e ainda por cima me deixaste com um ouvido surdo para o piano.
Mon ami...
Sanzalando
Visitaste Paris de cegonha e eu visitei logo no ano seguinte, no mês de Março. Me lembro que nesse ano vi a Silvie Vartan,o Delon, e... o Polnareff desconsegui, porque a cegonha não tinha levado as dodots pour moi.
ResponderEliminarSJB