Por aqui sentado, olhando o zulmarinho e confabulando cenas dum filme de vida ou a vida dum filme, procuro as ruas que vão dar a um sorriso que brilhe tanto que chegue para me iluminar a alma empenada numa encruzilhada que faz tempo eu nem me lembro mas que me disseram que me apagou o sorriso.
Aqui sentado, ao ritmo do marulhar, procuro palavras que me levem ao coração ofendido um pedido de desculpas que se apague o retalho nostálgico duma vida que passei ao lado.
Aqui sentado, refrescado pelos salpicos lacrimejantes das ondas, penso mudar de vida em que tu não estejas distante e que o teu mar seja este que eu aqui sinto vontade enorme de abraçar como se fosse uma criança perdida no tempo de crescer que faz tempo perdi o tempo.
Aqui sentado, no meu eterno silêncio de falar contigo, me lembro de te olhar esquecido de mim.
Sanzalando
tão lindo, poeta! Amei.
ResponderEliminarCenas dum filme
ResponderEliminarEncruzilhada
De vida ou a vida
Que o teu mar seja este
Vontade enorme de abraçar
Vontade enorme de amar
Encruzilhada
Abraçar e amar
A olhar o mar
Deixar um XI.
ResponderEliminar