E aos poucos fui-me esquecendo das tantas coisas que já disse, dos tantos sítios por onde andei e mais aqueles em que me inventei.
Eu sei que é loucura jogar fora tantas tentativas de ser feliz e saber que ainda não encontrei uma maneira de dar certo. Mas eu insisto até me esquecer outra vez. Que é que queres, se eu me esqueço e insisto em deixar o nosso amor num subentendimento estático de palavras avulsas que povoam a minha esfera de acção?
Ai, como é estranho já ter apanhado tanta vida e achar que ainda vou no início.
É, um dia eu achei-te especial, marquei-te-me nas tatuagens da memória e agora levo-te comigo em cada instante temperamental.
Porque é que as tatuagens são inapagáveis? Mesmo as que ficam gravadas na memória?
Ai que um dia vou ter de inventar um remédio para curar feridas antigas, mesmo que as não veja, apenas sinta.
Aos poucos vou aprender para pôr em prática tanta lição de amor.
Sanzalando
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