Atirei o meu corpo para areia quente da praia. Os meus olhos não conseguem nem ver. Estão turvos de tantos pensamentos que rebolam na minha cabeça parece é cascata, uns atrás dos outros que até parece estão a fazer corrida para ver quem é pensado primeiro. Não precisava ser assim. Não era necessário que o amor doesse tanto como dói.
Não era bem mais simples eu sorrir quando me lembrasse de ti? Imaginar o teu sorriso, o calor do teu abraço, o teu perfume natural e logo me abria um sorriso na cara que quem olha ia dizer ele está feliz.
Mas não. Tinha de doer, porque nunca poderei lembrar aquilo que não tive. E do mais feliz da terra passei num instante mais rápido que o tempo a despedaçar-me em tristeza.
Eu sei que se ele não doesse a gente não lhe ia dar nem um bocado de valor, se calhar nem lhe ia sentir. Mas também não havia necessidade de me despedaçar assim. Tanto amor que eu tenho de deitar fora porque tu não lhe queres.
Ok. Vou dar um mergulho e me arrefecer os olhos numas braçadas até na jangada onde chegarei já quase sem folgo e não terei tempo de te pensar, mas apenas de tentar respirar.
Sanzalando
Zulmarinho,
ResponderEliminarSó um conselho, antes do mergulho, vê só se não há alfurrecas no caminho.
Beijokas mil e duas...
Anel