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15 de maio de 2012

sonhos meus

Me deixo pedalar pelos segundos da vida. Umas vezes sentado na falésia e olhando com olhos de fantasia para longes que não vejo, outras sentado num qualquer lancil dum passeio de juventude fazendo o que melhor sei fazer: sonhar. O sonho é a única coisa que ainda me resta, para além de todas as memórias e recordações, de todas as esperanças e vivências, de todos as decepções e alegrias. Afinal o riso espontâneo, o sonho, a esperança e tantas outras coisas são a única coisa que me resta. Tenho tanto que não sei porque choro.
A minha rua será sempre a minha rua. 
Os meus amigos serão sempre os meus amigos. 
Os meus sonhos nem sempre o serão. Podem ser mudados, transladados de urna em urna como que gastos pela vida.
Não finjo sorrisos, não invento ruas, não aldrabo episódios.
Está tudo nos meus sonhos. Escrito em letras garrafais, para que eu, mesmo com olhos enevoados de lágrimas, os consiga ver.
Hoje passo sorrindo pelas ruas da minha infância, as que me fizeram rir, chorar e outras que foram apenas ruas de passagem não marcada.
A mina rua, essa será sempre a minha rua, a dos meus sonhos, passados e futuros, mesmo que não tenha um presentemente existente.
Eu, tenho sonhos, AMIGOS, tantas coisas que cabem para lá da minha rua. Ficam nos meus sonhos.

Sanzalando

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