Caminhei no mar depois da tremideira da hora que ia chegar fazia tempo havia um misto de medo e de querer tanto ela chegue.
Caminhei no mar a olhar para o campo, lugar onde os calos da mão é feito de agarrar a enxada, de molhar o chão e ver despontar pedaços de verdes que um dia vão estar a ferver numa panela.
Caminhei no mar a ver o tempo cortado em fatias pequenas que se gastam num às vezes parece é a correr, quando a gente quer parar e saborear aqueles momentos que não só a nossa boca ri, como ri os olhos e a alma. Caminhei a ouvir estórias e saberes de outros tempos feitos parece é da família.
Caminhei no mar sem entender o tão vasto é este mundo que termina num mesmo não entender.
Caminhei no mar e acabei a sorrir
Sanzalando
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