Um céu doentio tolda-me a vista e parece tenta congelar-me o coração. A chuva é tanta que parece me molha a alma, desfaz toda e qualquer partícula de mim ao mesmo tempo que espalha o meu esfarelado pelo chão que um dia pisei e que sonhei um dia voltar a pisar.
Um vento frio arrepia-me o corpo raspando-me os pensamentos como se fosse uma espátula esfregando uma parede de sonhos.
Uma tempestade de tristeza parece que me alucina.
Ah!, entretanto chegaste e o ar límpido que transportas me brilha nos olhos, o mar azul que te carrega me desenha o sorriso e a frescura da tua beleza me alegra o intimo.
Sanzalando
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