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11 de abril de 2014

atesta-me de palavras

Dou comigo a passear-me de corpo e alma, por entre sol e sombra, por entre minutos e horas, por entre sonhos e memórias, por entre desejos e quereres. Só te peço que se eu me calar me atesta de palavras como se eu fosse o teu automóvel, porque eu preciso delas para falar-te ou de ti. 
Mas se por acaso me vires chorar não me faças perguntas nem me seques as lágrimas, dá-me só palavras de carinho.
Se me vires num quase morto não me reanimes, dá-me o teu colo e fala-me palavras simples com abraços, até eu sorrir-te ou até até numa palavras eu te agradecer.
Mas se por acaso eu não me calar de palavras erradas e te mostrar sofrimento de dor física, dá-me palavras certas até que as minhas, absurdamente loucas, ficarem abafadas nas tuas ou solitariamente perdidas no silêncio.


Sanzalando

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