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20 de abril de 2014

convencido ou com vencedor

A ilusão dói na alma de quem chorou; ao fim de cinco minutos tem vezes eu já sei onde a conversa faz tempo não devia ter começado; tem abraços ou olás oferecidos que deviam ter sido guardados para outras pessoas; há problemas que já bastam só de serem chamados problemas; há momentos que eu estou bem ou não; ha solidões que têm razão de ser e outras razões que deviam ter solidão; a esperança é mais forque que qualquer medo, mesmo que eu tenha esperança de não ter medo.
Sentado na praia filosofei e fui registando no caderninho vermelho que afinal é preto para mais tarde eu me lembrar que aqui, na areia, a teu lado, ainda consigo ter ideias e pensar mesmo que os meus olhos não deixem de olhar os teus.
Aqui fraseei-me vezes sem conta, algumas vezes demolhado em lágrimas e outras vezes abraçado em abraços de carinho.
Sentado na praia, de mãos dadas sobre o tronco nú, destilo ideias que afinal são tuas porque prometi dar-tas.
Sentado na praia olho-te como quem te olha assim pela primeira vez e te sorri de ar maroto e respondes com o o brilho nos olhos e a doce voz a dizer velho simpático. 

Sanzalando

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