Me olho na humidade do ar que circunda a praia por onde me passeio e me pergunto:
- onde é que eu gostava mesmo de estar neste exacto instante?
deixo o tempo passar assim num instante enquanto eu rebusco palavras limpas para dizer:
- dentro do teu abraço.
Assim, num pergunta e resposta entre mim e eu lá vou caminhando nesta areia que me segura instavelmente. Olho o azul mar, conto as ondas como se tivesse os minutos guardados na memória de que a gente gosta de atenção, de ter o calor dum aconchego, o afago de ser gente e de mimos inesperados.
Assim num relâmpago me pergunto do que gostava agora que passou um segundo da ultima vez que me perguntei e que prontamente respondi:
- de ser alimentado com coisa fina, assim como que com a tua beleza, o teu riso e o teu afeto.
Sorri, reolhei o mar e disse vou para casa assim possa.
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