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8 de abril de 2014

por palavras

De palavra em palavra vagabundo-me por ideias, sonhos e alguns pensamentos vagos. Umas vezes na praia, outras no campo outras simplesmente por aí, num lugar incerto dentro de mim. 
Umas vezes só, enquanto noutras me acompanhas, mesmo se ausente, me perco a pensar na vida e no todo que ela enrola. Umas vezes parece é forte enquanto noutras se lhe nota uma fragilidade que assusta. 
Chamaste-me a atenção para que a vida é solitária e deve ser vivida solidariamente. Mesmo cansada de pedir ajuda, a vida nos ajuda porque dentro dela há um mundo de sorrisos que se escondem, soluções de problemas que nem imaginei, um bem estar ocupado de vazios cheios.
De palavra em palavra, umas vezes de mãos dadas, outras solitariamente, desabafo queixas, desembrulho problemas e dou à luz lágrimas que sei que se não são minhas, as encontrei nalguma caixa amiga.
Solidariamente seguimos juntos como se entrássemos no mar, contra as ondas que se espraiam na areia bebendo a maresia como fortificante.


Sanzalando

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