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11 de junho de 2014

calma e serenamente

Calmanente percorro a linha de água de uma onda mais atrevida que se espraiou em praia alta. Descontraído como que a  precisar de estar a teu lado mesmo que estejas ocupada na labuta diária, olhar-te e ver como quem quer ver, sentir-te mesmo que escuro esteja e a alma ocupada mas ainda com espaço para te amar.
Calma e descontraidamente eu preciso de alguém sem pressa para comigo andar à chuva ou ao vento quando o tempo dele voltar.
Calmamente continuo a ter-te mesmo sabendo como sou, trapalhão de mistura de tristeza e alegria.
Serenamente eu preciso de alguém que vale a pena precisar para calmamente eu deambular sem tempos de demora ou necessidade de elogia.

Sanzalando

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