Passos lentos, curtos, ritmados como se andasse em compasso com relógio de batida certa. Eu gingão, absorvido em palavras, frases e ideias não entendo a minha necessidade de escrever. Acho é acto de prazer ou apenas meio degrau de estado de loucura passageira antes de me trancar num quarto escuro, esquecido numa caverna onde nem titulo de rei ou lobo poderia ter. Eu gostava de ser o tal, aquele que em palavras descreveu o que quer que seja como se um retrato fosse.
Pena mesmo é que esgotam-se as palavras e sobra amor e prazer e se aumenta a paz de eu quer ser eu a teu lado.
Passos lentos de amor em textos sem poesia mas com carradas de sentir.
Sanzalando
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