Atirado no sofá, assim feito amarrotado de cansado, vestido com roupa de não sair de casa, despenteado despreocupado e um livro na mão, olhos perdidos em palavras escritas por outras mãos, sem sentir mais do que devo, sem viver mais do que vivo e sem procurar memórias nem matar a sede em copos perdidos de espaços soltos, recuso a largar a tua mão.
Hoje é dia de ver palavras sem a minha voz e de lembrar que eu deveria ter-te conhecido desde sempre.
Hoje é dia de ver palavras sem a minha voz e de lembrar que eu deveria ter-te conhecido desde sempre.
Sanzalando
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