Sentei-me numa beira de estrada a ver o caminho passar. Quer para a direita, quer para a esquerda ele vai dar a lugar algum mesmo que esse lugar nada me diga. Mas eu pacientemente deixo-o passar e com o olhar sigo-o. Todos os caminhos dão a lugar algum, repito-me.
Fechei os olhos e chorei lágrimas infinitas e virtuais, afoguei-me dentro de mim. Qual caminho eu vou escolher? Dói-me ver aqui preso na minha indecisão.
Sentei-me na beira da estrada e sem pensar na estrada da Beira adormeci nos teus braços sem saber qual o caminho que tomei.
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