Percorro a praia como que passeando ao longo da vida, lentamente e sem pressas.Olho a paisagem como se ela fosse uma fotografia a decorar. Olhos os rostos de quem me cruzo para num mais tarde me lembrar. sigo no meu silêncio como se estivesse num diálogo com o zulmarinho. A vida é uma coisas tão simples para se viver complicando, por isso, nesta lentidão encontro soluções que sempre estiveram na minha mão, porque todas as soluções estão dentro de mim, como se eu fosse um depósito de soluções.
Percorro a praia tentando dar a mão a quem passa. Mas com o frio que está, já pouca gente passa e esses poucos estão carregados de pressa ensimesmados nos seus problemas que não têm tempo para olhar as mão que se lhes estendem.
Sanzalando
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