A lua já está no céu, a caminho do quarto minguante ou já vai ser lua cheia. Perdi-me a olhar o céu. Vamos pô-la entre uma fase e outra que ela assim não se deve ofender.
O seu brilho no mar não é brilho brilhante, é uma mancha bonita de contemplar.
Afinal de contas a vida segue, o bonito bonito manter-se-á na memória, a força manter-se-á forte na recordação e todo o momento será um momento, mesmo que alternemos a ordem deles. Ás vezes queremos apagar uma coisa ou outra mas nem o tempo é capaz disso. De qualquer forma a gente se lembra. Uma vezes com dor, outras com saudade. Nestas os olhos brilham nas outras também. Ambas brilham de causas diferentes. É como a lua e o mar. Nem sempre o seu brilho é igual. Hoje é um brilho triste, num qualquer amanh~ºa de lua nova será um brilho brilhante de lantejoulas prateadas reflectindo nas ondas.
Quantas vezes a cabeça trás à superfície o que o coração tenta deixar escondido da memória?
O que vale mesmo é que o zulmarinho se mantém ali a me acalmar os estados de espírito
Sanzalando
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