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11 de novembro de 2017

autobiografia que não fiz

Olho para lá longe de mim, para lá do mar, para lá do que a vista pode alcançar. Não deixo ninguém tirar a minha paz. É minha, está na minha mente sentir-me em paz. Tenho o poder de mandar em mim. (Acho eu, se ela não souber que eu o escrevi.)
Para e tirarem a minha paz é porque eu dei o poder a alguém para o fazer. A minha consciência não ia permitir uma coisa dessas. Eu não dou esse poder a ninguém. Eu não sou este momento. Sou muito mais que isso. Sou todos os momentos que vivi até ao momento agora, mesmo que demore um pouco mais a escrever do que a pensar. As forças exteriores, armas, palavras, olhares ou silêncios podem tentar entrar em mim, podem tentar derrubar a minha paz. Eu interpreto, analiso, mas não perco a minha paz. É que não sei se há Felicidade sem paz. Por isso... ninguém derruba a minha paz. Nem aqueles gajos chatos, me conseguem chatear. Mantenho minha paz porque a minha realidade consciente é o Eu que sou.


Sanzalando

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