Faz sol e a brisa parece ficou lá para leste. Acho estivesse ao sol eu ia ferver até nos cabelos brancos das memórias de passado. Parece mudou de estação do ano a meio dum qualquer apeadeiro que trouxe ventos a areias que pareciam as do meu deserto ao fim duma tarde ventosa.
Fosse eu uma pessoa superficial e precisaria dum grande evento para sair de casa. Assim baste-me não ter vento e já fui. É que fui atrás de percepções, de nuvens, de borboletas ou apenas dum sorriso ou abraço amigo.
Afinal de contas, com sol ou com e sem vento para ser feliz eu não preciso do acaso, preciso da minha cumplicidade e quem sabe dum pôr do sol para mais tarde recordar.
Sanzalando
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