E num ápice nublou. Mas quase no mesmo instante fez-se luz novamente. É assim o dia a dia de cada um nesta transição para o outono. Mas o sol brilha e os reflexos no zulmarinho continuam a ser música para o meu coração, continua a ser o indicativo para a minha chamada telepática, para a minha constante primavera em flôr, para a presença permanente do amor em mim.
Sem hora, sem ponto e vírgula, sem data marcada, os meus olhos percorrem Setembro como se desenhassem a cor de café um rosto que eu ia jurar era o teu. Ao mesmo tempo ia dedilhar, como se escrevesse à maquina, num tampo da mesa de café uma melodia que eu ia dizer era a tua.
E para nós navego os meus olhos pelo zulmarinho fora, fosse eu um barco à vela.
Sanzalando
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