7 de março de 2025

Á tia Mariete

Fui à estante em busca de um livro para ler. Olhei. Uns tinha lido recentemente e desobriguei-me de reler tão cedo a mesma coisa. Não por defeito deles, apenasmente porque não me apetecia. Parei numa lombada: Memória. Olhei e deu-me para pensar assim num modo de hipnotizado, paralisado. Memória! E não é que me veio à memória a tia Mariete. Ela foi embora hoje. Entrou noutra dimensão e eu fiquei aqui a olhar para a lombada de um livro que diz só MEMÓRIA. E veio-me à memória as lembranças da sua casa, lá atrás perto do quartel tuga ou atrás do Colégio Das Madres noutra terra. Os olhos lindos. A meiguice e doçura ternurenta que ela tinha na voz. Os doces da tia Mariete. Os Rádios do tio. A tia Mariete me deixou História que me ficou na memória e eu me lembrei ao olhar para um livro, no dia de lhe dizer até um dia...


Sanzalando

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