Faço escolhas sob a sombra do sobra. Tem coisas que sinto, outras que preciso e almas que me sentem. Será que a minha alma confia no futuro? Essa incerteza absoluta, imprevisível e quase sempre dúbia? Instalo-me na minha letra ilegível, rabisco desenhos como pés descalços, cabeças carecas, se calhar tentando distrair o pensamento para que não precise escolher. A sorte ditar-me-á a opção. Azar o meu que nem essa sorte eu tenho.
Tenho de escolher e as escolhas feitas, arrancam pedaços da minha incerteza. Tenho de encontrar fé em mim mesmo, de lápis na mão escrevo rascunhos que nem eu sei ler.
Há todo um céu incerto nas minhas absolutas certezas
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