Me apetece contar uma estória de fadas imperfeitas e acções de herois com falta de coragem. É mesmo assim uma estória de coisas reais de lugares comuns, rica em carbono da expiração dos seres habitantes dum lugar, a chafurdar de sons de passos dados em passeios imperfeitos duma rua barulhenta onde existe um palácio de lata e zinco, de multiplas divisões e nenhuma soma. Um palácio repleto de obras de arte de reciclagem, desde o mobiliário à decorção e onde moram a princesa e o seu príncipe. De verdade que a suas vidas sempre fora carregada de mares calmos, de viagens longas até ao asfalto onde se respirava assim mais ou menos melhor sem tanto carbono em decomposição, onde se podia saborear o perfume da lixívia já que no seu palácio esse odor era de imediato absorvido por outros bem mais fortes e carregados, onde se ouvia uma lingua que embvora parecida com as suas era um sotaque que ia dizer era estrangeiro. Enfim, viajavam muitas vezes para se enamorarem ainda mais e sempre se prometerem que um dia iriam viver para sempre nesse estrangeiro distante ao pé da porta do seu palácio. Tudo à sua volta era a perfeição anárquica do subdesencvolvimento urbano. Não, eles não pensaram isso que eles não sabiam pensar em estrangeiro que às vezes nem percebiam ao ouvir.
Um dia a princesa acordou e desacreditou no seu sonho, perdeu de vista esse horizonte de mudança e assustada se deixou enrolar pela doença e desatou a gritar que até a morte lhe queria beijar os lábios mas aí ela resistiu que a doença não era assim tão grave para lhe roubar a vida de dentro do seu palácio de lata e zinco. Mas o medo lhe trepava as veias e com ele lhe subiu à cabeça o medo e desatou a se afastar do príncipe e se enrolou na manta suja da rua inundada de carbono e outros péssidos odores putrefactos. O príncipe se ansiosou na luta contra fantasmas que não via e ela lhe mostrava e aos poucos se foi afundando no escudo prometido do desassosego de ver em duplicado numa cabeça que rodopia ao mais pequeno movimento chegando a levar ao vómito só o facto de olhar para um candeeiro que parece girar não sobre o sei eixo mas sim sobre uma circunferencia larga ou curta conforme a hora do dia.
Os carbonos se foram multiplicando, as viagens se foram diminuindo e se contruiu um muro de inviseis fronteiras sobre os outrora principe e princesas apaixonados que uma vida atrás sonharam mudar de lugar, para um estrangeiro próximo, onde as ruas eram de alcatrão, o ruidoi era de carros e o perfume ainda conseguia sobressair.
Saltou a indiferença dos olhos da princesa que apenas passou a ver o lado vazio das coisas, onde eram pétalas de calendário passou a haver muros de prisão mental.
O principe parece putreficou a sentir pelo nauseabindo odor que emanava e o palácio de lata e zinco se queijou num esburacado monumento irreal.
Presente.
ResponderEliminarW