Por detrás da porta da minha imaginação, guardado no silêncio da alma, esperando despido um sinal teu, existo numa vida que não é a minha.
Por vezes, quase morto de frio, gelado de esperas absurdas, me apatece vestir e rumar a outros rumos que numca planeei. Mas sempre volto ao santuário da tua imagem no meu coração, ao perfume que emanas e que eu decorei um dia para mais tarde esquecer e até hoje não o consegui, ao calor aquecido do teu corpo que não vi mais vezes porque os meus olhos teimam em serem assim.
Afinal de contas, há momentos que me fazem hesitar, se sigo a alma ou sigo o sangue. Um dia vou saber e voltar a ser feliz.
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