Brilhou o sol e o vento, por vezes de rajada e outras de carícia, mostra-me a Primavera. O marulhar embala-me o corpo em emoções e a mente em divagações. Tenho corpo, tenho mente e tenho respeito, já fui utópico mas não deixei de acreditar em sonhos. Vivo e quase morto me senti, levantei-me e caminhei em frente agarrado ao sorriso que não abandonei, transporto a esperança de amanhã me reinventar se for preciso e se me perder logo me encontrarei.
Na verdade, seja Primavera ou outra estação qualquer, não me dou por parcelas, nem estou quase a me entregar. Tudo ou nada. Sou terno mesmo sabendo que nunca serei eterno. Vivo mesmo sabendo que um dia não. Amo mesmo sabendo que tem dias pode doer.
Brilha o sol com vento a rajar e o zulmarinho por ali está a me testar.
Sanzalando
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