Olha só o tempo que o tempo me fez. Brilha sol com frio gélido e eu aqui caminho meditabundo-me em emaranhados pensamentos como que a querer livrar o mundo dos maus, pensamentos.
Olha-me só a tentar adivinhar os teus sombrios pensamentos como que a tentar saber a verdade que me queres esconder.
Olha-me só a procurar as palavras dos teus discursos incoerentes para compreender a desordem e inquietude.
Olha só para mim e me vês entrelaçado em sobriedades esquecidas, em mares bravos de calmaria disfarçada de remoinhos inquietos, potes de esperança derramados na mente sólida dum esqueleto de sensibilidade.
Afinal de contas, olhando o zulmarinho, faço promessas de dar oportunidades ao dia inteiro, ao céu e às nuvens que não aparecem.
É coisa de sol de inverno, melodia de tristeza alegre
Sanzalando
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