Se mantém forte o sol. Até parece que devia haver uma relação com a diminuição da confusão, mas o meu sol continua alto e quente e o vento se ausentou. Acho que ele estava tão forte que foi com ele mesmo e não se segurou por aqui. Ainda bem, para calma dos meus cabelos.
O problema mesmo é que não vai ser verão sempre e ele marchará como sempre, dando lugar ao outono e por aí fora, sem ter em conta a minha vontade.
Em absoluto que me importo. Eu não tenho pressa e como tal acho que o verão deveria ficar.
Doi-me sentir que ele irá para outros lados e que eu fico por aqui, junto ao fim do zulmarinho, nesta praia de palavras e de areias multicores, com gritos de saudades e luzes de recordações.
Faz tempo que o tempo, na sua curvilínea estrada, deixou de dar importância à importância que lhe dou. Mas na verdade ainda me fica a memória de todos os verões que passei.
Vai ser sempre verão, pelo menos na mina imaginação, pelo menos no meu querer.
Sanzalando
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