Ainda faz sol, mesmo que não seja o sol do meu verão. Ainda quer não seja o sol dos meus anos de antigamente. Aquele que fazia a minha sombra passear no quadriculado citadino, mascava a minha pegada no asfalto derretido das ruas expostas. É sol e ainda é verão, dizem-me por aqui. Mas não é o mesmo verão que me invade o corpo, que me aperta no meu espaço, me custa respirar por ser quente, abafado, que me retira a pele das costas e da testa, que me acorda bem cedo rompendo pela minha janela como a querer me iluminar numa essência que dá gosto ver-me, sentir-me e viver-me.
Eu gosto é de Verão, letra grande e tempo quente.
É música o resto e eu já comecei a aprender a tocar para dar música por muito tempo.
Sanzalando
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