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27 de fevereiro de 2020

brilha sol

Nem vento nem chuva, apenas um sol de inverno. E eu medito-me por aqui, vagabundamente, vagamente. Por aqui vou viajando, mentalmente. Às vezes para esquecer, outras vezes para me afastar de lutas ou desilusões ou para buscar recordações e reconstruir-me a cada momento.
O céu está azulinho, o mar o verdadeiro zulmarinho e eu aqui calminho-me por viagens perdidas no tempo. Se fosse noite haveria estrelas cintilantes, como está sol, de inverno, vejo tudo em tons de azul, como se eu estivesse num banho de paz. 
Deixei de ter estrelas fragmentadas no meu coração, deixei de ter guerras em pensamentos violentos, deixei-me de estar solitariamente isolado da beleza de estar vivo, deixei de ter fantasmas invadindo-me nas horas soltas dum ser vagabundo.
Brilha sol que eu medito.


Sanzalando

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