"Fio": Um café na Esplanada
carranca
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2ª Mensagem telegráfica Hoje, 11:50
Forum: Conversas de Café
Início do zulmarinho ali deitado e calmo acariciado pelas luzes que se espraiam desde Luanda. Eu no Club Nautico saboreio este estar de aqui estar. Te conto depois tudo, agora te quero contar apenas que,sem filtração dos boicotes neurónicos, aquilo que vai na alma. Em cada esquina, em cada rua se vê uma cruz cintilante a indicar uma farmácia. Entro com a curiosidade do defeito de profissão. Lhes falta nada. Saio com sorriso mais sorrido que tenho. Entro na Lello e lhes peço um livro, que está ali na mão de semear. Páro numa Esplanada para molhar a goela que a garganta seca não dá para ver as coisas com um sentir de verdade, não tem troco, mas não faz mal 'paga amanhã' como se me tivesse visto miles de vezes. Hoje fui lá pagar e só ouvir que não tinha precisão.Como eu não hei-de estar maravilhado.Mas depois eu conto tudo, mermão, na forma de que eu te contar desta vez vai ser mesmo como estória verdadeira que aconteceu na realidade real e não parida na imaginação do contador de estórias.Maravilhadamente te digo caté já!
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
Espero que continue a gozar essa terra maravilhosa que eu nunca vi, mas que invejo de quem vê.Vá-nos dando umas pinceladas do quadro que já está desenhando nesse sotão,para que a gente se sinta também a esvoaçar sobre essa imensidão a perder de vista e que o azulmarinho o proteja, e o traga de volta, com muita energia positiva.
ResponderEliminarAté lá.
Miranda
E que tal uma visitinha pelos mercados periféricos onde o povo compra os medicamentos que não pode comprar nessas ourivesarias com a luzinha cintilante? Os balões de soro ao sol, os comprimidos avulso ao sol, os xaropes à colherada, tudo sempre ao sol e ao lado do lixo. Pois...
ResponderEliminarEu entendo o maravilhamento, mas para quem não vive de dólares e não come marisco, é duro.
Sorry...
Miranda, obrigado e um grande abraço para ti e restante povo que te rodeia.
ResponderEliminarA.C. - não é meu hábito responder a quem eu não consigo identificar. Porém, às vezes sou magnanimo e abro excepções. Pois é, já fui ao Mercado do Benfica e passeei-me livremente no Roque Santeiro e não vi o que dizes. Os óculos estavam limpos. Possivelmente falas de uma realidade que neste momento é passado. Não o vi! Mas se por acaso vir podes crer que eu mesmo aqui relatarei, sem preconceitos ou medos.
OK, agradeço a «magnanimidade» e prometo não voltar a interferir no teu romantismo. Compreendo-o, de facto.
ResponderEliminarNão tenho óculos e os meus olhos são diferentes dos teus. Só isso.
Um beijo.