Silêncio que me dizem é de Outono. As sombras são pardas. Os olhos vêem azuis nos cinzentos dourados do frio vento que teima em despentear-me as ideias numa congelação de factos.
As árvores não nascem ao contrário mesmo que eu ao contrário as veja.
Faz tempo que não me ouves na troca de palavras e dizes-me o quanto eu cresci.
É Outono mesmo que as palavras que eu te diga não tenham sombra. O silêncio escuro como sombra não tem rasto. Vais ver que eu sou sombra enrugada no peso das minhas próprias palavras.
É Outono porque eu tenho saudade. Apenas!
As árvores não nascem ao contrário mesmo que eu ao contrário as veja.
Faz tempo que não me ouves na troca de palavras e dizes-me o quanto eu cresci.
É Outono mesmo que as palavras que eu te diga não tenham sombra. O silêncio escuro como sombra não tem rasto. Vais ver que eu sou sombra enrugada no peso das minhas próprias palavras.
É Outono porque eu tenho saudade. Apenas!
Sanzalando
Dia triste de outono
ResponderEliminarChove lá fora
E dentro de mim
Há um rio
De saudade de ti...
Glórinha Anchieta – GG