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20 de março de 2009

afinal

Aqui me sento e parece fico na mesma altura que a linha do horizonte. Até lá imagino ladeiras convexas de estradas ignoradas em latitudes disformes. Lhe olho e imagino que ali vai nascer o sol e que noutro lado se vai deitar. Na mesma linha do horizonte.
Ouço o mar, sinto a maresia e me precipito em banhos de inocência, abismos de chamas, prazeres de água exaltada.
Afinal de contas este mar tem destas coisas, faz-me de naufrago apátrida dos teus lábios carnosos, dos teus perfumes carregados, do teu andar jingão.
Afinal de contas este mar me faz mal à saúde. Ou não!

Sanzalando

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