A minha pequena Pitangueira parece pouco mais que um esqueleto de uma árvore em miniatura. O vento lhe levou as flores e não lhe poupou nem uma folha. A minha pequena Pitangueira está nua. Simplesmente nua, pelo que eu não sei se tenho uma pequena Pitangueira ou se um fantasma de pitangueira. Olhando através do vidro da minha janela vejo as espirais de silêncio que seus frágeis ramos desenham numa abstracta tela. O pouco sol que lhe bate já não tem onde reflectir, porque ela perdeu as suas pequenas mas brilhantes folhas, a minha pequena e agora pobre Pitangueira despida.
Nua de nuances ignoradas, vestida de desamor, a minha pequena e pobre Pitangueira, deve estar como eu, sem recordações materiais, apenas saudade de memória.
Se ela fosse grande eu a transformaria num estandarte de alma… pequena… deixo-a estar enquanto vou ver o mar.
Nua de nuances ignoradas, vestida de desamor, a minha pequena e pobre Pitangueira, deve estar como eu, sem recordações materiais, apenas saudade de memória.
Se ela fosse grande eu a transformaria num estandarte de alma… pequena… deixo-a estar enquanto vou ver o mar.
Sanzalando
que cosas más bellas escribes.
ResponderEliminarTe deseo un buen dia