Delirando por um desejo qualquer me imagino tatuado, cabelo comprido, despenteado em forma de rock e a falar num dialecto que nem eu entenderia na perfeição. Procuro por tudo o que é sitio e escolho razões para este delírio. Tive medo de não encontrar uma explicação.
Não é o meu tipo de ser tipo.
Eu até vou mais na Kizomba do que no rock, mesmo nas idades verdes da vida era assim, sou mais de falar direito do que siglas, tanto faz é sexta feira ou outro dia.
Acho vou pôr o termómetro para ver a razão deste delírio. Vais ver é um paludismo pré-histórico remarcado numa gruta da minha idade da pedra.
Delirantemente me acordo, olho para o meu bronzeado empalidecido e desato a rir na forma tentada de ser diferente.
Sanzalando
Gostei de o ver tatuado, ou nesse esforço delirante de se sentir tatuado. Acordar do delírio, às vezes é bom, outras, nem por isso...se desatou a rir é porque foi bom cair na real.
ResponderEliminarOlhe, poeta, se calhar não era isto que eu queria dizer mas pronto, os poetas têm tatuada a inteligência, a sensibilidade para dizerem por nós o que nós queriamos dizer.
Depois de ler mais um texto belíssimo, só me resta dizer que, é isso tudo, é isso mesmo. Você escreve para caraças.
Parabéns.
Beijos
Te conheci assim de cabelo comprido, tatuado e ferrari à porta da sanzala. eheheh
ResponderEliminarSJB