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21 de junho de 2011

balanço, balancete - Sentado numa qualquer esplanada

Sentado numa qualquer pedra duma qualquer falésia da minha imaginação passeio por ideias, sonhos e pensamentos avulsos como se estivesse a querer fazer um balanço final. Afinal de contas nem eu mesmo sei quando é o meu final por isso é melhor ter o balancete feito para dar menos trabalho aos que cá ficam. Na verdade a música tem um fim e não é por isso que eu deixo de lhe gostar se lhe gostava no início, portanto não tem de mais fazer um balanço assim num de vez em quando, quanto mais não seja para saber quantos desejos estão acumulados no coração ou saber as vezes que acordei sorrindo porque estava a sonhar contigo, a sentir o teu perfume, a viver-te intensamente como deves ser vivida.
Sentado, numa qualquer falésia com uma pedra, eu tremo, mordo os lábios num fingir, é claro porque não sou tão doido assim, estremeço e imagino que deve ser de frio neste início de verão a contrastar com o teu cacimbo. É, deve ser frio, aquele interior que causa calafrios como se tivesse vergonha dum qualquer pensamento que folheei neste balanço de fim de tarde.
Sentado, numa qualquer esplanada sobre uma falésia que tem uma pedra onde eu descanso o olhar me transformo numa ideia de futuro enquanto bebo um café de fim de tarde.


Sanzalando

3 comentários:

  1. Sem balancete
    Resisto
    Sonhos e pensamentos
    Acumulados no coração
    Descanso em ti o olhar
    Mergulhada na imaginação
    Sinto que há vida em mim
    Te dou um abraço
    Com imensa gratidão

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  2. Repara os balanços são sempre finais!
    Agora se chamam de avaliação! Mais chic!
    SJB

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  3. Ah, ia esquecendo, te ofereço um manjerico para o passa mão.
    Um XI<3

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