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5 de dezembro de 2011

a culpa da desculpa

Me sento numa praia da minha imaginação que mais não é que uma memória dos tempos de menino. À minha frente finjo que tenho uma tela, na minha mão pincéis e uma paleta de cores garridas. Vou pintar um quadro com tantas memórias que me saltam na mente. Eu hesito. 
Olho para mais longe do que a minha vista alcança e num abanar de cabeça concluo que depois que o amor se instala não existe mais nada. Ideia fixa, diria. Suspendo memórias, conversações e outras convenções, bom-senso, incenso e outros perfumes, medos e memórias outras dolorosas e apenas encontro esperança, cores claras, esbatidas, finas, delicadas.
Olho para mais longe ainda e agradeço. Não por me ter paralisado, magoado ou afastado todas as minhas ideias num aparente quase nada aconteceu.
Regresso à realidade e me sinto mais forte e muito menos tolo. Que culpa tenho eu de amar-te?



Sanzalando

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