recomeça o futuro sem esquecer o passado

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3 de dezembro de 2011

olhar atabalhoado

Me atiro atabalhoadamente por sobre a areia da praia da minha imaginação, assim numa nítida falta de coordenação motora provocada por muita falta de exercício e atordoado deambulo pelos pensamentos onde a verdade viva se esconde. Escondo-me de quem sou, do que sinto e principalmente do que me dói na alma. Afinal de contas toda esta atrapalhação mais não é que um esconderijo de mim, anulação completa do eu que sofre de nostalgia severa não dissimulada. 
Olhando as nódoas negras da vida tatuadas no franzino corpo que me transporta, olho de lado para tantas minhas coisas como repressões, vulnerabilidades e ameaças de medo escondido atrás da cortina do desejo.
Olhando em frente vejo que faz tempo não ligo a coisa nenhuma que me faça ter um brilhozinho nos olhos.



Sanzalando

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