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22 de dezembro de 2011

zulmarinho

Me sentei tantas vezes a ver o mar que lhe chamei de zulmarinho. Saboreei-o no perfume, na musicalidade e no descanso de ver o ondular das ondas se espreguiçando na areia.
Hoje me sento perto deste mesmo zulmarinho, que termina aqui e começa para lá da linha recta que é curva e se chama de horizonte, fechando os olhos para conseguir ver as minhas coisas de verdade.
Me parece que tem dias que o mundo desabou, que o céu caiu, que o frio gelou, que o calor queimou. Tem dias que, fechado em mim, me sinto perdido, que cai de mim, num qualquer canto da vida, quebrei-me, despedacei-me. Tem dias que dói o corpo, a alma, o coração e a consciência e que eu não me sinto inteiro.
Se não fosse assim um sufocante eu me deixava ficar aqui, eternamente perdido em pensamentos, juntando segredos, desconstruindo medos e me embalava nas ondas mentais e segui +para lá da linha recta que é curva e que chamam de horizonte.







Sanzalando

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