Um amontoado de palavras por catalogar e arquivar. Honestamente me apetece agarrar nelas e jogar janela fora, aproveitando o vento que sopra de norte e ver se elas chegam até ao meu sul. Vivo num período de ausência. Sinto ausência de muitas coisas, principalmente de ânimo e vontade. Nem toda a responsabilidade que estão a pôr sobre os ombros combatem esta inércia de afastar-me da ausência Começo cansado e termino exausto. Permiti-me dizer nãos a várias coisas e também a pessoas. Estas que já eram poucas ficaram mais escassas e eu continuo sentindo ausência de tudo, menos do cansaço. Dizem-me é fase. Pensam sou lua. Falta-me o ar da clareza, um corpo sem dor e uma mente descansada.
E as palavras amontoadas lá estão, mesmo com a janela aberta e sem serem levadas pelo vento, rumo ao meu sul.
Poucos me percebem e aqueles que o fazem desviam-se como o diabo da cruz.
O bom da ausência é que ninguém descobriu a minha falta quando eu não estiver.
Sanzalando
" Poucos me percebem e aqueles que o fazem desviam-se como o diabo da cruz.
ResponderEliminarO bom da ausência é que ninguém descobriu a minha falta quando eu não estiver."
Será? Eu estou aqui sempre, a lê-lo, a ferro e fogo.
Bonito post. Amei. :)
Menino, afaste-se o suficiente para que a sua ausência seja notada, mas não tanto, para que não se habituem a ela. Toca a levantar desse marasmo, se não o fizer NINGUEM o fará por si, até porque não podem. Feliz Ano Novo
ResponderEliminarZulmarinho (e não lua),
ResponderEliminarÉ fase, e toca de trocar as voltas à fase...
Beijokas mil e muitas..
Anel