Tento aprender palavras novas para usar como carícia, como doce carinho de atenção ou apenas como forma de mostrar que existo, apesar da estatística quase apostar que eu não sou eu.
Não me agrada chamar a atenção porque sou sempre a pessoa que perde, porque tenho saudade ou medo! Não sou pessoa interessante e sou mais facilmente substituída como todos que eu já vi em tantos cemitérios que já visitei. Mais uma da estatística.
Não reclamo, excepto quando estou para aí virado. Nem considero estas palavras como reclamação, mais uma forma estatística de mostrar-me.
Não atiro a toalha ao chão como se estivesse numa luta de boxe porque o meu corpo não foi feito para violentos embates.
Nem deixo que me falte o ar para respirar só porque não tenho carícias a dar nem doces atenções a distribuir.
Sanzalando
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