Tropecei em palavras mudas, camufladas de silêncios, escondidas em becos da memória com medo de serem gastas. Mas alinhavei-as, como a minha avó fazia nas minhas velhas roupas para delas fazer novas coisas, e conclui que nunca é tarde de mais, ou cedo, para eu ser quem eu quero ser. Não há limite no tempo. Posso mudar, adaptar, modificar e continuar a ser o mesmo. Não há regras. Posso tirar o máximo proveito ou o mínimo. Espero eu sempre tirar o máximo mesmo nas vezes que não atinjo o mínimo. Espero sempre surpreender-me, sentir coisas que nunca senti, conhecer pessoas diferentes com conceitos diferentes. Mas quero, sobretudo ter orgulho em mim, mesmo quando do zero tenho de recomeçar.
Sanzalando
Só acredito no amor biunívoco. O outro não é amor.... fica à porta tentando roer o capacho. SJB
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