Procurei avidamente palavras no meu diário, frases incompletas porque perdidas no meio de pensamentos, de outras reflexões e tretas que tais, que mostrassem que eu não me estava a afogar num mar de solidão. Apenas me afogava nos meus segredos, nos meus gritos silenciados por medo de não ser correcto nas imaginações de vida. Cansado, procurei espaço para mim dentro de mim, deixando as palavras à porta dos meus silêncios como se fossem os pesadelos de um acordar mais tarde sem lembranças.
Declamei versos de poetas famosos e fiz sessão de poesia instantânea para um publico especial. Eu!
Todas as palavras eram usadas. Nem uma brilhava como nova. Não foi assim que consegui me livrar da sensação de afogamento.
Foi então que sem querer sussurrei baixinho palavras que sempre tivera medo de dizer:
-sai da minha vida como entraste: Calada!
Sanzalando
A saudade veste de solidão, ou será ao contrário?
ResponderEliminarFeliz Natal
o Eu e o mau feitio...
ResponderEliminarEstou aqui e basta.
Saudades. Beijo