Palavras riscadas, palavras rasgadas, rasuradas, emendadas., gafanhotos rabiscados de difícil interpretação, auxiliam-me a pensar o meu estado de graça caído na desgraça de não ter graça e querer ser engraçado. Quem foi que disse que o amor tinha graça. O amor não é um filme em que eu digo acção, corta, vamos lá outra vez, os protagonistas sofrem mas o director da fotografia dá um tom angelical à cena pretendida e o filme é o que eu quero. No estado de graça real a gente leva pancada e se se fica bem olha à volta e passou perto de precipício do abismo perfeito. Não há cenas em câmara lenta, não há olhares coincidentes por acaso, toques subtis que surgem do nada e modificam toda a trama, todo o enredo, toda a melodramatologia. Na vida real a gente esconde o olhar com medo que o outro nos leia até à alma. O amor mesmo, não vem embrulhado em papel de festa mesmo que te deixe tonto, e deixa-te noites sem dormir e crise de ciumes de nada e tudo intercalado no meio de amor ódio. É aquele amor de amar tanto que deixa até agente com raiva.
Sanzalando
Algo acontece...
ResponderEliminarTentar fazer um bolo perfeito, desejamos acima de tudo que se possa comer...ao som da música da nossa terra.
Estamos juntos e vivos!...