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16 de abril de 2013

Palavras sonhadas

Me sentei à beira do zulmarinho assim como quem quer ganhar uma cor que não seja pálidamente doentia. Esqueci que já não tenho mais tempo para perder em sonhos e deixei-me embalar, não pelo marulhar, mas apenasmente pelo cair de palavras na cabeça, escrevendo frases na memória. Sonhos, todos os temos, alguns mais que outros, uns melhores que outros e outros que tento a todo o custo esquecer. Também tem sonhos que eu prefiro pensar que não os tive, que não existem e que são os enterrados no esquecimento com o rótulo de pesadelo.
Mas não importa que eu perca tempo a sonhar, aqui sentado perto do zulmarinho, porque a qualquer altura vem essa coisa da realidade e lhes interrompe ficando apenasmente as palavras que escrevi na memória.

Sanzalando

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