Me sentei sob a chuva e imaginei o cheiro da terra molhada a me nostalgiar os olhos como quem chora em silencio e às escondidas. Me deixei levar por palavras secas a roçar a rudeza do agreste salvagem que me invadiu a alma e me perguntei porque um dia eu te deixei estacionar no meu coração sem porte pago e sem certeza que o local não era de estacionamento proibido. Multei-te? Preciso doer-me mais para ver se tenho jeito de aprender a fechar cancelas que sei se avariam nas pequenas chuvas da madrugada.
Sanzalando
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